sexta-feira, 4 de outubro de 2013
TERRA ROXA
Meus pés, adaptados em solo arenoso,
trincou-se em terra roxa.
O coração seguiu a mesma sina,
desacostumado em solo que arrocha.
Nascido em areias quentes,
o coração rachou como acha,
ao se achar em terra roxa,
enquanto as águas se debatiam nas rochas.
Talvez fosse para cumprir destinos
de corações corcéis entre nuvens e céus,
coisas de corações meninos
aflitos, cicatrizando brechas.
Coração de areia
e coração de terra roxa,
separados em bateia,
aclimatados em suas tochas.
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Que tem Terra Roxa no sangue;em tintura também -
ResponderExcluiravermelhada "de quem sofre e é forte";
tem força no sangue e escreve muito bem, l
lindo poema Estanislau! Luiza
Obrigado pela presença, Luiza. Abraço.
ExcluirParabéns, nos seus versos, a poesia sobrevive...
ResponderExcluirAbraços do CARLOS LÚCIO.
Obrigado, Carlos Lúcia. Seja sempre bem-vindo.
Excluircaraca, muito bonito
ResponderExcluirObrigado, rafael ache. Seja sempre bem-vindo.
ExcluirTerra roxa rocha terra sobe pelos pés marca mais que a pela marca o coração...nascido e criado desde guri vendo o rocho do meu sertão... Adorei seu poema
ResponderExcluirMeu obrigado atrasado!
ResponderExcluirStan. Lindo demais. Dartagnan
ResponderExcluirValeu, parceiro de letras
ExcluirEstá muito perfeito!!! Adorei!!! - Maria Ventania
ResponderExcluirGrato, Maria
ExcluirA necessidade do caminhar aceita qualquer terreno, assim como o poeta, precisa expressar suas emoções, e claro compartilhar.
ResponderExcluirGrato! Volte mais vezes
ExcluirMagnífica obra! Nem sempre coração e pés têm a mesma sina,. aqui ambos tiveram. Amei!
ResponderExcluirBem-vinda, amiga!
ExcluirLindo texto, esmerada obra. Um brilho a mais nos olhos de que lê. Ficou maravilhoso, Stanislau.
ResponderExcluirAbraço fraterno e ótima semana.
Corina Sátiro