Rui Barbosa. Nada a ver com o baiano Águia de Haia. Esse Rui não gosta de ler quase nada. Às vezes um capítulo, ou dois, do Evangelho Segundo o Espiritismo. É impressionante como uma pessoa, que não gosta de ler, consegue ter uma concepção de vida sábia. Rui tem consciência política. Não tem preconceito e quer um novo modelo de organização social, com inclusão. Faz uma boa análise da conjuntura. Talvez por causa do evangelho, pode-se dizer, sua única leitura. E é bom de prosa, em geral bem humorada. Atualmente passa por problemas renais, que estoicamente vai administrando.
Tudo começou...
Conhecemo-nos disputando uma vaga em uma siderúrgica, na época (1972), considerada a empresa privada que pagava o melhor salário do Estado de Minas. Eu fui aprovado, Rui não. Quatro ou cinco meses depois Rui foi chamado pela empresa e nos tornamos colegas em quase tudo: exercemos a mesma função; saíamos vez em quando para uns etílicos; gostávamos de truco; não dedurávamos; não lambíamos botas e, embora não fôssemos considerados "peões", segundo a hierarquia da empresa, participamos ativamente da greve histórica dos metalúrgicos de Contagem, em 1979.
Muito bom de se ler, caro escritor! Vou compartilhar! Grata, Luiza Michel
ResponderExcluirObrigado pela presença generosa, Luiza.
ResponderExcluirTenho aprendido que escrever, falar sobres as pessoas diz muito de nós mesmos.Abraços, de Maceió.
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