Meti tudo que necessitava dentro da caminhonete: comida e água; barraca e saco de dormir; anzois, espingarda e munições entre outros artigos necessários, para viver um ano, conforme prometera ao ambientalista Jacinto Flores, no interior da floresta amazônica. Não esqueci de levar algumas garrafas de vinho e cachaça de Minas. Com a cara e a coragem, dei adeus à selva de pedra, sob a orientação da médica cubana Saylly, que me aplicou algumas vacinas contra doenças tropicais. Dias de aventuras desafiadoras me aguardavam. Cinco meses depois de instalado próximo às margens do Solimões, ouvi um uns pisados fortes e o agito de folhas aproximando-se da barraca. Ergui, com a espingarda em punho. Um dinossauro se aproximou. Eles não foram extintos, conforme se dizia. Apontei a espingarda e ele sorriu. Ao abaixar a arma o animal, com mais de três metros de altura, por três de comprimento me lambeu o rosto com sua língua enorme e áspera. Fui ao chão. Então ele se abaixou, e maneou a cabeça, mostrando o lombo, para eu montar. Dei-lhe o nome de Jacinto, em homenagem ao meu amigo ambientalista. Fiz passeios maravilhosos montado em seu dorso.
Só percebi o problema em que tinha me metido ao retornar à selva de pedra, um ano depois da estadia na floresta de matas: Jacinto queria porque queria vir comigo. O que fazer? Deixei a caminhonete na floresta e pulei em seu dorso, rumo à cidade.
Tive de reformar o apartamento, para que Jacinto vivesse confortavelmente. Tive ainda de enfrentar a fúria dos condôminos. A dificuldade maior foi alimentá-lo cotidianamente com uma tonelada de folhas. Outro problema era na hora de sairmos do apartamento, para o passeio diário. Por fim, tivemos de mudarmos para um pequeno sítio, pois os moradores impetraram uma ação na justiça, que me obrigou a retirar Jacinto do apartamento.
J Estanislau Filho
Os primeiros fósseis de dinossauros encontrados no Brasil datam de 1897.[carece de fontes] Trata-se de pegadas fossilizadas descobertas na localidade de Passagem das Pedras, próximo ao município de Sousa (PB), pelo agricultor Anísio Fausto da Silva,[carece de fontes] que acreditava tratarem-se de rastros de boi e ema.
Fonte: Wikipédia
Eu quero um Jacinto na minha vida!!!!!!
ResponderExcluireh eh eh, já tem o Fernando, abraço.
ExcluirParabéns. Sou seu admirador. Excelente conto. Parece que aconteceu mesmo!Tião
ResponderExcluirObrigado, Tião. Volte sempre. Abraço.
ExcluirBom estar aqui!!!! Bravo!
ResponderExcluirObrigado, melris, abraço.
ExcluirEstá é uma obra de ficção, qualquer semelhança com a realidade, terá sido mera coincidência???
ResponderExcluirrsrsrs.parabéns muita criatividade! Sua companhia é agradável até para os seres pré históricos.
Abraços!
Obrigado, Anônimo. Volte sempre. Abraço.
ExcluirAdorei querido Stan*****
ResponderExcluirValeu Luiza, abraço.
ExcluirMuitobom Stan!!!!
ResponderExcluirBoa noite!
Berzé
Obrigado, Berzé. Boa noite, abraço.
ExcluirQue aventura ñ não Poeta?
ResponderExcluirFaltou os bolinhos de chuva e banho de Cachoeira.
Excelente...e como sempre, um texto maravilhoso!
Obrigado Leia, seja bem-vinda. Abraço.
ExcluirFez meu pitbull parecer cachorrinho de madame. Parabéns, excelente texto, como sempre caro amigo
ResponderExcluirObrigado pela presença, Laine. Abraço, volte sempre.
ExcluirImagine só um jacinto no meu apartamento, seriamos parceiros e tanto, ele entra no AP e eu saio, ele sai e eu entro. Kkkk adorei a historia.
ResponderExcluirObrigado Calikcia. Feliz com a sua presença. Aguarde minha visita!
ExcluirAMEI A VIAGEM, SÓ NÃO LEVARIA CACHAÇA E VINHO, PORQUE NÃO BEBO, RSRSRS...
ResponderExcluirABRAÇOS
Uma pinguinha não faz mal, Terezinha. Abraço.
ExcluirMuito bom. Parabéns pela criatividade. Abraços.
ResponderExcluirObrigado, Almir. Seja sempre bem-vindo.
ExcluirAdorei. Só fiquei com peninha de Jacinto ter que se adaptar à selva de pedras.;-)
ResponderExcluirPois é, quem sabe eles retornarão à mata. Seja bem-vinda, abraço.
ExcluirQue viagem hem! imaginação não lhe falta. Já disse que escreve bem?
ResponderExcluirObrigado, amiga. Abraço.
ResponderExcluirSempre perfeita suas obras
ResponderExcluirObrigado, mas sou um aprendiz. Abraço.
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