terça-feira, 31 de outubro de 2017
Luz de vela
Uma luz de vela lumia seus olhos.
Há no seu olhar um cintilar que confunde emoções
e a terra gira ao redor do sol
como se o sol fosse uma imensa vela
sob o céu que nos protege uma criança brinca
de ajudar formiga carregar sua carga de folhas.
A luz do mundo brilha e um transeunte
cumprimenta o vendedor de algodão doce.
Ele passa a mão na cabeça da criança
e de seus dedos saem chamas como se fossem velas acesas.
A formiga vence obstáculos sem a ajuda da criança
e lança olhos de gratidão
e já não há mais crianças abandonadas
na ilusão do poeta.
J Estanislau Filho
Imagem 1: Google
Imagem 2- velas: joaocarlosdeoxala
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Lindo poema, Estan. Uma ventura! O poeta acende a luz no olhar da criança, como quem comeu algodão doce, e a mágica do instante, fez enfim, não mais existirem crianças de rua. Aplausos. Meu abraço.
ResponderExcluirGrato, amiga e talentosa parceira de letras. Abraços.
ExcluirLinda!
ResponderExcluirNo blogcarloscostajornalismo, escrevi LAMPARINA DO SABER, sobre minha primeira professora Terezinha Anaral.
Grande Carlos, jornalista e escritor amigo. Sempre bem-vindo.
ExcluirMuito bela poesia...Seria tão bom se não houvesse mais crianças abandonadas...Aplausos mil
ResponderExcluirObrigado pelas palavras generosas, Norma. Sempre bem-vinda. Abraço.
ResponderExcluirUma Luz Verdadeiramente Brilha, na ambição exata dos meninos de rua, abandonados! Poeta que abraça o mundo, no trajeto talentoso! Abraço da Luiza
ResponderExcluirMuito obrigado pela amável, presença, poeta. Sempre bem-vinda.
ExcluirParabéns!
ResponderExcluirGrato.
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