o céu ficou negro
um risco de fogo rasgou as nuvens
que insistiam com seus movimentos agitados
querer cair sobre a terra com seu peso de água
pássaros emigravam deixando apenas o eco
de um canto enigmático
um clarão se fez
as nuvens se abriram e um trovão em forma de criança
caiu sobre a terra
precisamente no útero de minha amada
de gritos
de lutas
de orgasmos fecundou
hoje ele mora conosco
como um pequeno raio invadiu nossos corações
agitado como o trovão percorre todos os cantos da casa
levando consigo uma tempestade
e por onde passa deixa a sua marca
Poema do meu livro Nas Águas do Arrudas - 1984
J Estanislau Filho
Fernando, Estanislau, Angélica e Raul
Lindo poema e linda família! parabéns pra todos! abração,chica
ResponderExcluirGratidão, chica. Abração que retribuo com alegria.
ExcluirExplosão de amor e gratidão. Lindo!
ResponderExcluirÉ isso aí. Valeu, bjs.
ExcluirAdorei!
ResponderExcluirMuito grato pela generosa leitura. Volte mais vezes. Abraço.
Excluir