segunda-feira, 25 de agosto de 2014
Lembranças de Teresa
De Teresa lembro os seios fartos e sorriso ingênuo.
Eu a vejo vindo ao meu encontro naquela tarde cinzenta
de um verão ardiloso em Petrópolis.
Digo ardiloso porque o tempo mudava bruscamente
e Teresa mantinha o sorriso inocente,
talvez por acreditar que o amor chegara para ficar.
Teresa habita meus sonhos utópicos, como querer romper
esse pragmatismo devorador a devastar uma geração,
que um dia ousou desafiar o obscurantismo nefasto.
Dela resta uma lembrança esmaecida nesses dias em que os relacionamentos são virtualmente expostos em telas frias.
Quando me lembro de Teresa uma tristeza me invade
sem explicação.
J Estanislau Filho
Mais em: www.recantodasletras.com.br/autores/jestanislaufilho
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Lindas lembranças ainda que te entristeçam! abraços, tudo de bom,linda semana,chica
ResponderExcluirOlá Chica, saudade! Só tristeza poética rsrs Abraço..
ResponderExcluirTexto lindo e polido no registro de "doces lembranças", parabéns Poeta! Abraço da Luiza
ResponderExcluirObrigado Luiza De Marillac, volte sempre.
ExcluirSentimentos, saudades que não se explicam. Sente-se, só. Abraço Stan
ResponderExcluirSeja sempre bem-vinda Olynda. Abraço.
ExcluirObrigado pelas palavras, sempre atentas e generosas. Volte sempre!
ResponderExcluirExcelente. A Tereza que invade a nossa alma,a amamos secretamente, tão pura, platônica, nos alivia de nossas dores e sofrimentos. É uma realidade só nossa, viva em nossas lembranças.
ResponderExcluirE isso aí, Almir. Grato
ExcluirDoce nostalgia neste poesiar pleno de romantismo... Gostei imenso! Parabéns, Stan
ResponderExcluirObrigado, volte sempre.
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