Imagem: google
vivo na multidão
em solidão coletiva...
levo a vida juntando cacos
um fraco juntando frascos
de vidros
[perfumes remédios]
meu tédio vaga por ruas e estradas
habito casas destroçadas...
pouso meus ossos
no ofício do ócio...
a sarjeta me projeta
para um fim sem começo
trilho trilhas com os pés
tralhas sobre os ombros
como e cheiro pó
o pó da estrada
vejo nuvens na parada...
J Estanislau Filho
Imagem: jef
vOCÊ É UM DOS MEUS ESCRITORES PREFERIDOS. PRECISO LER TUDO QUE VOCÊ ESCREVE. UMA INSPIRAÇÃO PERMANENTE
ResponderExcluirObrigado pela generosidade, Verly. Abraço, amigo.
ExcluirQuanta realidade expressa de forma abstrata! A leitura me emocionou, pois levou- me a uma impotência diante dos sentimentos da alma. Parabéns, poeta!
ResponderExcluirObrigado, Antonia querida. Beijo.
ExcluirParabéns pelo belo versejar. Abraços
ResponderExcluirGrato pela amável visita, Neide. Volte sempre. Abraço
ExcluirQue beleza teu poema expressando o cotidiano...O mundo está só...Parabéns, Stan. Abraços.
ResponderExcluirValeu, Marisa, sempre bem-vinda!
ExcluirGrato, Maria, sempre generosa.
ResponderExcluirTroços e traças que nos trouxeram grande alegria ao que deles foram tirados e escritos. Os versos brotam mesmo em momentos sombrios. Abraço carinhoso.
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