Ouço o choro das árvores nos cortes
Ouço seus risos nas carícias do vento
Ouço a canção de ninar no pouso das aves em suas copas e galhos
Quando os frutos são colhidos
Em suas dádivas de semear sombras
Seus galhos são braços abertos aos abraços
Choram e gritam como crianças ao ruído das motosserras
Florestas em chamas ecoam tristes melodias
E quando a chuva cai ouço canções de alerta
Elas renascerão das cinzas
Para nos dar uma nova chance de vida
Ouço seus risos nas carícias do vento
Ouço a canção de ninar no pouso das aves em suas copas e galhos
Quando os frutos são colhidos
Em suas dádivas de semear sombras
Seus galhos são braços abertos aos abraços
Choram e gritam como crianças ao ruído das motosserras
Florestas em chamas ecoam tristes melodias
E quando a chuva cai ouço canções de alerta
Elas renascerão das cinzas
Para nos dar uma nova chance de vida
J Estanislau Filho
Aplausos pela bela e expressiva poesia!!
ResponderExcluirObrigado 🙏
ExcluirParabéns, Estanislau, amigo querido, pelo seu expressivo poema do vento a balançar as árvores! Beijos ternos
ResponderExcluirValeu demais
ExcluirChave de ouro nesse final. Fez-me refletir e valorizar ainda mais a generosidade da chuva. Lindo demais. Abraço, Maria do Carmo
ResponderExcluirVolte mais vezes, Maria
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