a menina brinca brinca
com o brinco na orelha
o brinco gira como se fosse brinquedo...
a menina solta o brinco
que se perde no tapete
a menina brinca de procurar o brinco
procura procura procura
e na procura se enche de prazer
e descobre a cor no tapete
a cor
acorda o coração da menina
que se enche de dor
estranha dor
ador
adoração
ação de brincar com o brinco...
até a menina adormecer sobre o tapete vermelho...
um fio de sangue abre as portas da concepção.
J Estanislau Fiilho
Poema suave descrevendo a mulher que nasce da menina, lindo Poeta! Luiza Michel
ResponderExcluirObrigado, Lu.
ExcluirLuiza De Marillac Michel relendo após nove anos, tenho a mesma opinião Stan. Meus parabéns
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