vida
dividida
entre o sonho
e os pés no chão.
perde-se o sono
sonhos em vão
que se perdem
renascem e se vão
"a tempestade que chega é da cor dos teus olhos..." *
sonhos
solstícios de inverno
verão todo ano
aldrabice sobre os planos
inconsútil noite prenha de inferno.
"não tenho medo do escuro, mas deixe as luzes acesas..." *
vida de sonhos
de trabalho e escravidão
sangue liquefeito feito sólido
em solidão se desmancha
desprevenida estação.
"nosso suor sagrado é bem mais belo que esse sangue amargo..." *
zaragata da trapaça
no meio da multidão
humanos desatinados
natureza destrambelhada
ao rés nivelado.
"é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã..." *
J Estanislau Filho
* Renato Russo.
Poema do meu livro Estrelas
Mais uma vez meus parabéns e minha permanente admiração. Muito obrigado
ResponderExcluirGrato, Verly. Abraço
ExcluirParceiro das Letras Stan: Versos que se dividem entre a beleza e a realidade nua e crua. Adorei esse poema. Parabéns. Abraços. Luiza
ResponderExcluirGrato, Luiza. Abraço
ExcluirMaravilhosa poesia com letra da música Renato Russo!
ResponderExcluirObrigado, Carlos. Abraço
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