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Silencia minha alma, coração,
como faz o vento ao balançar as folhas de árvores centenárias,
levando sossego às raízes.
Quero o silêncio das aves migratórias,
quero a paz dos corações bondosos
e dos amantes reconciliados.
Silencia minha alma, coração,
as respostas não cairão do céu,
para perguntas inviáveis.
Deixa o barco seguir o curso do rio,
mas como dói ver crianças com olhinhos de fumaça,
rostinhos de carvão.
J Estanislau Filho
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Excelente...
ResponderExcluirGrato, Verly.
ExcluirÓtimo poema. Parecido com a crônica que lhe enviei. Um pouco de filosofia não faz mal a ninguém
ResponderExcluirGrato, Carlos. Sempre bem-vindo
ResponderExcluirGrato, Carlos. Sempre bem-vindo
ResponderExcluirUma voz pelas crianças privadas da infância pelo egoísmo do homem. Parabéns pela poesia, Estan, humanista e sensível
ResponderExcluirGrato pelas boas palavras, parceira de letras.
ExcluirObrigado. Além de ótima escritora, você é excelente leitura. Forte abraço!
ResponderExcluirParabéns, Estanislau, amigo querido, pelo seu emocionante poema às crianças sofridas! Beijos ternos
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