um novo tempo forjado
em êxtase cravado
nas mentes e nos corações
corpo livre dos grilhões da moral vigente
não dar mais satisfações
a opressores patrões
nem cantar no coro dos descontentes
liberdade liberdade liberdade
abriu as asas sobre nós
um novo tempo de amar sem medo
sem o apego visceral
corpo livre como o vento
"que balança as folhas do coqueiro"
traz notícias que o ventre
finalmente está livre
do arqueiro estúpido esculpido
nenhuma forma de prisão
de ventre ou de abraços
mesmo os lábios colados
[olhos atentos]
não interditarão os movimentos do corpo
solto na terra
no espaço
na cama...
J Estanislau Filho
J Estanislau Filho
Do livro Estrelas - página 24 - edição do autor 2015
Muito bela poesia. Liberdade até quando? Mas é muito bom poder viver livre. Aplausos mil
ResponderExcluirExatamente, Norma. Grato pela visita. Abraço.
ExcluirMUITO BOM! VI NO LIVRO! EU TENHO O LIVRO! PARABÉNS POETA ESTANISLAU!
ResponderExcluirGrato, Dilson. Bem-vindo.
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