Imagem cedida por José Carlos
Nesta breve narrativa,
Vou contar a trajetória
Duma mente criativa
E sua incrível história.
Trata-se do mano Lair,
Ou Sô Lalá, em casa e aqui...
Foi no ano de 1936,
No interior de Minas Gerais,
Outubro do dia 26,
Para a alegria dos pais,
Nasceu um menino,
Primogênito do casal:
Umbelina Alves e José Estanislau...
O menino foi crescendo
E aos poucos aprendendo
Os valores dum bom cidadão:
Honestidade e amor no coração,
Mas aprontou poucas e boas,
Enquanto o tempo ia passando
Como um pássaro que voa...
Montado numa égua mansa,
Que se fingia de sonsa,
Lalá que ainda não era "Sô",
Muita gente ele "assustô",
Como se fosse um valentão
Pelas ruas de São João!
[São João do Oriente]
Pra roça voltou contente,
Pra levar uma bronca
E aprender que cara valente,
Com Seu Zé não se brinca...
E ao mudar pra Jampruca,
Lá ficou por poucos anos,
A roça era uma arapuca,
Ele tinha outros planos,
Se mandou pro Rio de Janeiro,
Queria ser ator, comediante,
Ou talvez um cancioneiro...
Mas a coisa não deu certo,
Difícil fazer cinema,
Voltou de novo pra perto
Da mãe e do pai,
Pra se casar com Helena...
No roçado não quis ficar,
Pra capital de Minas partiu
Que era o melhor lugar
De tornar-se guarda-civil...
Foi na capital mineira
Que ele tomou consciência
Que durante a vida inteira
A uma classe pertencia:
A dos trabalhadores...
Descobriu que os exploradores
Eram os patrões, burgueses,
Em busca de mais e mais dinheiro,
Só queriam lucro todos os meses...
Desta consciência crítica,
Emerge outro cidadão,
De consciência política,
Que almeja mais que pão...
Quer a riqueza dividida
Com quem a produz
Para ter qualidade de vida,
Como a queria Jesus...
Abraçou a militância
Das causas sociais
E sem arrogância
Caminha com seus iguais...
A consciência de classe pedia
Outra forma de engajamento,
Com paciência revolucionária refletia
O que decidir naquele momento...
No PT se filiou
No exato ano da fundação,
Empunhou a bandeira com amor
Com a paz em seu coração...
Bato no esquerdo do peito
E falo do orgulho que sinto,
Não pra qualquer sujeito
Ter um irmão distinto...
Parabéns pro Sô Lalá... e para o poeta também!!!
ResponderExcluirGratidão!
ExcluirSo Lalá, um ser humano incrível. Dudtinto, generoso, amável e Escritor Fenômeno, para mim. Uma homenagem merecedissima . Tem que se sentir orgulhoso, por ser familiar dessa linda pessoa. Meus aplausos, para ambos. Feliz Aniversário Querido So Lalá. Parabéns e felicidades. Obrigada pela sua amizade. Um abraço e um beijo em seu lindo coração.
ResponderExcluirObrigado, Luiza. Sô Lalá tem mais facilidade de responder no Recanto das Letras.
ExcluirLinda história de vida contada em versos ! Parabéns pro Sô Lalá! Felicidades! abração,chica
ResponderExcluirGrato, Chica. Sempre bem-vinda.
ExcluirAdorei. Uma das mais lindas homenagens que já li. Parabéns
ResponderExcluirValeu, Verly. Volte sempre!
ExcluirParabéns, Senhor Lalá! Sua trajetória poeticamente escrita mostra o homem generoso, trabalhador que luta pelo bem social de todos. Bjo carinhoso
ResponderExcluirObrigado, querida Antonia. Bjs
ExcluirPoema de qualidade, direto ao ponto. Parabéns.
ResponderExcluirGrato, em nome do mano Lalá.
ExcluirOuh coisa linda esses dois irmãos, dois poetas, duas almas pelo bem, e para o bem, a sua homenagem em estilo cordelista Stan, ficou linda! Bela trajetória do seu irmão, muito talento este seu,Stan, contando-a - Mando o meu abraço pra você e para o S. Lalá. A fotinha ficou show
ResponderExcluirGratidão, amiga Liduina, sempre com palavras de estímulo. Abraço fraterno.
ExcluirVixe...pra dizer mesmo a verdade, pra falar de irmandade.
ResponderExcluirTenho muito orgulho dele também!
Valeu, irmandade unida jamais será vencida!
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