é poeta de rima pobre
pois a tristeza o cobre
por levar vida vulgar
não plantou árvores
não escreveu livros
sequer soube amar
é pedra de mármore
não consegue ser livre
é prisão o seu lugar
um homem sem brilho
não viu crescer os filhos
nem viu noites de luar
é o contraponto do amor
poeta pífio incolor
sem lágrimas a derramar
não gosta de diálogo
nem de monólogo
mal sabe resmungar
um sujeito inepto
pra lá de inapto
só sabe reclamar
é um pobre na chuva
niilista minimalista
deixando-se molhar
come bunda de tanajura
seus versos vãos prolixo
seus versos vão pro lixo
é aquele que deus esconjura
é satã em plena fúria
a fustigar a loucura
adolescente era o cão
chupando mangas do chão
matava pássaros por nada
diz ter levado porrada
pois nunca foi príncipe
é mendigo nas escadas...
J Estanislau Filho
Stan, parabéns pelo blogger! Já estou seguidora, viu? Abraços, Ysolda
ResponderExcluirValeu, Ysolda, volte sempre. Abraço.
ExcluirEstou com pena do desafeto, pobre poeta de pobres versos... Abraço do Jorge.
ResponderExcluir"O poeta é um fingidor...". Ou não, Jorge.
ExcluirMas tu escreves diferente!!!!! Lindo! Abraço Olynda
ResponderExcluirDiferente, como, Olynda?
ExcluirPoema com vitalidade poetica, parece ter nuances tristes.. Muito bonito.
ResponderExcluirA tristeza é senhora...
ExcluirParabéns,tudo maravlhoso sucesso sempre
ResponderExcluirQue bom Antonia, vê-la por aqui. Volte sempre. Abraço.
ExcluirMaravilhoso reler este belo poema, Stan. Abraços .Luiza Michel
ResponderExcluirObrigado, Lu.
ExcluirPoeta de belas rimas! Gosto muito dos seus textos. Abração!
ResponderExcluirCaro, poeta, perdão pela demora da resposta.... anos.... Só vi agorinha, seu poema, acima.Vivo no watts, facebook, pequei com você!
ResponderExcluircordiais abraços!!!!!!!
Sem problemas. Abraços, volte sempre! Só fiquei sem saber quem é.
ExcluirGrato, Maria Claudia. Abraços!
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