salvo da selva
de pedra a relva
que se eleva
sobre troncos
sobe barrancos
tece redes verdes
cresce e floresce
alimentando a sede
a fome de milhões de seres.
salvo da selva de pedra
é o verso que me tece
e me enreda na rede
de naturais tapetes
fazendo de mim relva.
na selva em que habito
mudei de hábito
e sutilmente
imperceptivelmente
me tornei bicho do mato.
J Estanislau Filho
Stan. Este seu amor pela natureza me encanta. Lindo poema, onde faz opção pelo verde, pela relva que alimenta uma cadeia alimentar e a nossa alma, em meio à selva de pedra que parece nos engolir. Abraço com toda sua sensibilidade! Poema inédito. Parabéns querido poeta! Olynda
ResponderExcluirObrigado Olynda, seja sempre bem-vinda.
ExcluirPerfeito..adorei poeta
ResponderExcluirValeu, Claudia. Abraço.
ExcluirApaixonante
ResponderExcluirObrigado, volte sempre.
Excluir...fazendo o caminho de volta as origens..me visita..Também estou de retornando a vida natural..
ResponderExcluir...teus poemas são inspiradores,
são perolas, porque vem d'alma..
diz com o coração experiente..de bicho do mato..rs..bjs
Valeu, Alice, volte sempre. Abraço.
ExcluirBicho do mato reina absoluto sob versos nada matutos... Lindo amigo Poeta ***** . Abraço da Luiza Michel.
ResponderExcluirObrigado Luíza, sempre bem-vinda. Abraço.
ExcluirSer feliz é isso, sentir essa paz interior que vem da natureza... Perfeito!
ResponderExcluirBuscando a integração com a natureza, Maria José. Abraço, volte sempre.
ExcluirO amor pela natureza todos devemos ter porque ela é parte do universo e da vida
ResponderExcluirAmá-la sempre, Carlos Costa. Obrigado, seja sempre bem-vindo.
ExcluirBicho do mato muito gente.Como você sempre afirma, a consciência prossegue.Bjs
ResponderExcluirCaro poeta José, um texto esplendidamente elaborado.Seja relva...seja bicho do mato...seja simples como as coisas boas da vida.Abraço carinhoso.
ResponderExcluirEba, quem é vivo sempre aparece. Obrigado pelo comentário generoso e pela presença. Volte sempre. Feliz 2015, com muita jabuticaba madura.
ExcluirStan:Poema bem visceral, cheirando a verde:da relva, da natureza em ondulações e copas de árvore, folhinhas e sépalas.Feliz o que pode , qual você, deixar a selva de pedra e tornar-se assim , "bicho do mato", com essa delicadeza poética e essa garra do espírito silvícola.Abraço de parabéns.Clevane Pessoa
ResponderExcluirPois então Clé, venha tornar-se bicho do mato, tem sempre uma árvore, um arbusto ou um cipó, para balançarmos. Obrigado pela presença.
ExcluirLindos versos de um poeta ao encontro pleno com o deslumbramento da Natureza,fizeste a melhor opção para desfrutar das belezas existentes em nosso País e percorrer com lugares imagináveis com amplitude de uma vida em conexão com o Divino...Parabéns Estan.Deus te abençoe!
ResponderExcluirObrigado, Maria Leni. Pois é, a natureza é Deus.
ExcluirObrigada pelo convite e estou aqui visitando seu belo blog. Quanto a este poema eu amo a natureza e acredito que todos nós devemos tratá-la bem pois ela faz parte da nossa caminhada. Parabéns
ResponderExcluirObrigado, Beki. Volte mais vezes. Abraço.
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