terça-feira, 30 de agosto de 2016

sonho 8 - dualidade










gatos assustados
felinos feridos
uma mulher dual observa
 dividida entre o macho e a fêmea
romper ou submeter-se
à comodidade do conforto do quarto
este conforto desconfortável
guiar uma carroça
ou guiar um automóvel
mover-se na imobilidade
enquanto sob seus pés o chão derrete
a beleza é passageira
e o cavalo arreado à sua espera
agora ela recorda tudo que sonhara
o inconsciente desperta
e a consciência desespera



Da série Sonhos - inéditos














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16 comentários:

  1. Boa noite, poeta!
    Esta é a armadilha dos sonhos, sonhar, sonhar... e não viver a realidade. Fascinante teu poema!

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  2. Seus poemas são belos e esta série Sonhos, em particular, são magníficos! Parabéns!

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    1. Bom dia Fatima, obrigado pelas palavras incentivadoras. Volte sempre.

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  3. Consciente e inconsciente em eterna batalha. O poema está lindo!

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    1. Olá Marina, amiga e parceira de letras. Grato pela visita e pelas palavras estimuladoras. Seja sempre bem-vinda.

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  4. Enquanto se poder sonhar sem pagar imposto, a poesia será livre e perfeita, companheiro J Estanislau Filho

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  5. Precisammos de coragem para romper com o que nos causa desconforto e vestir a roupagem dos sonhos. Bela poesia de inspiração ímpar. Muito bom te ler, poeta. Abraços.

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    1. Grato amiga, a recíproca é verdadeira, parceira de letras. Abraços.

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  6. oi J. Boa noite.. menino você deve ser geminiano (rs) gostei muito da dualidade de sua poesia.. abração.. === >>> Ter muitos amigos é não ter nenhum.
    Aristóteles

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  7. Sempre me considerei dual ou multiplas, dado as tantas que habitam em mim e decidir entre isto ou aquilo é um exercicio para a consciencia em expurgar tudo o que é pedra no nosso caminhar.

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    1. Grato pela presença. Sim, somos mais que a dualidade, somos múltiplos. Abraço.

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  8. QUANDO SE FALA DO INCONSCIENTE, NA CERTA SÃO DESEJOS REPRIMIDOS, NESTE CASO, SE ELA É SOZINHA, SONHA E DESEJA MUITO UM PARCEIRO. APLAUSOS MIL

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    1. Parece-me que sua interpretação está próxima da verdade, Norma.

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