terça-feira, 24 de agosto de 2021

Comunicação 2




A comunicação confere poder. Nela expressamos ideias e desejos. De alguma forma queremos convencer e algumas vezes sermos convencidos. Mas para que isso aconteça, precisamos de bons argumentos. Na medida em que alcançamos determinado número de pessoas, logo vem o desejo de ampliar.  No momento estou tentando convencer leitoras e leitores a adquirir meu próximo livro de crônicas, Prova de Vida. Mas me falta um veículo poderoso: a chamada grande mídia, ou mídia empresarial, como a TV Globo, por exemplo. E se além da tv, tiver rádios, revistas e jornais impressos, aí o bicho pega. Eu me lembro, por exemplo, do extinto Domingão do Faustão, agora do Huck, quando algum músico se apresentava para divulgar o novo CD, hoje quase uma peça de museu, na segunda-feira a procura do lançamento abarrotava as lojas. Sucesso garantido. Como tantas e tantos, navego à margem da indústria cultural.

     O poder que os grandes veículos de comunicação exerce sobre o nosso comportamento é enorme. A internet quebrou um pouco a hegemonia, mas continuam produzindo consensos na política, na economia, enfim, como disse aí atrás, no nosso comportamento.

     Cerca de sete grupos de mídia empresarial controlam a comunicação no Brasil, com TV, rádios, jornais e revistas:


Grupo Globo:  69

Grupo RBS: 57

Grupo Abril: 74

Grupo Band: 47

Grupo Record: 27

Grupo Silvio Santos: 26

Grupo EBC (Gov. Federal): 46


Realmente é muito poder de comunicação nas mãos de poucos.

     



 

J Estanislau Filho


domingo, 22 de agosto de 2021

Comunicação


 Imagem: Google

A comunicação é vital ao ser humano e aos demais seres desde os tempos imemoriais. Necessário à saúde física e mental e a perpetuação das espécies. Sem comunicação não há evolução. De algum modo todas e todos comunicam suas ideias e desejos.  Os povos originários, tempos atrás enviavam suas mensagens pela fumaça. Para não irmos tão longe, em tempos recentes os humanos interagiam por cartas escritas à mão, além, óbvio, das conversas face a face, que permanecem. Os caixeiros viajantes tiveram um papel importante na comunicação, levando notícias de parentes que moravam em comunidades distantes, onde os correios não chegavam e muitos não sabiam ler e escrever.
     Os tempos mudaram. A comunicação também. Com as novas tecnologias as distâncias encurtaram. Hoje podemos falar e ouvir as pessoas pela tela do computador e do celular. Tudo muito rápido. Ou melhor, numa velocidade, que não temos, muitas vezes como acompanhar. A pressa é tanta, a ponto de não termos paciência de ler um romance de, digamos, cem páginas.  Na internet, então, um texto de cem caracteres corre o risco de não ser lido.

J Estanislau Filho