sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Resumo de alguns acontecimentos de 2023



 Início de 2023



O ano começa com a posse de Luíz Inácio Lula da Silva


Imagem: Agência Brasil - EBC

8 DE JANEIRO

No dia 8 de janeiro, quando milhares de apoiadores de Bolsonaro ( bolsonaristas radicais, golpistas e criminosos) invadiram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e a sede do Supremo Tribunal Federal, destruindo móveis e obras de arte e clamando, em vão, por uma intervenção militar para destituir Lula do cargo.

O Supremo respondeu com firmeza ao motim


Imagem: Google


Por maioria de votos, o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarou a inelegibilidade do ex-presidente da República Jair Bolsonaro por oito anos, contados a partir das Eleições 2022.


Imagem: Google

No ano em que se multiplicaram os casos de ataques armados à escolas, um caso em São Paulo marcou o país. Quatro professoras e um aluno foram esfaqueados, em março, dentro da Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia. 


Clima tenso

Imagem: agência Brasil

O clima extremo foi um dos temas de 2023, com ondas de calor, ciclones e tempestades atingindo o Brasil ao longo deste ano, que foi considerado o mais quente já registrado na história. Em março, temporais provocaram deslizamentos de terra que mataram 65 pessoas em São Sebastião e Ubatuba, no litoral de SP. O tempo extremo também provocou mortes em outras regiões, com o Sul enfrentando uma sucessão de ciclones extratropicais em meados do ano. Em setembro, tempestades e ciclones atingiram o Rio Grande do Sul, e dezenas de pessoas morreram.


Imagem: O Globo


Argentina

Imagem: Brasil de Fato

Em 2023, os argentinos escolheram seu novo presidente. Javier Milei venceu o peronista Sergio Massa e assumiu o cargo ainda em dezembro.


Fonte: O Globo


O retorno de Lula


Imagem: Google


Luiz Inácio Lula da Silva voltou ao poder em 1º de janeiro de 2023, prometendo trazer o "Brasil de volta" ao cenário internacional e unir os mais de 200 milhões de brasileiros em seu terceiro mandato como presidente, depois de derrotar Jair Bolsonaro (2019-2022) nas urnas. 


Terremotos mortais


Imagem: R7


Na madrugada de 6 de fevereiro, o sudeste da Turquia e parte da Síria foram devastados por um dos terremotos mais mortais dos últimos 100 anos. 
O tremor, de magnitude 7,8, seguido por outro nove horas depois, deixou pelo menos 56 mil mortos, quase 6 mil deles no lado sírio. 
As imagens da catástrofe correram o mundo: um pai segurando a mão da filha de 15 anos, soterrada nos escombros na Turquia, ou um recém-nascido salvo milagrosamente na Síria, com o cordão umbilical ainda ligado à falecida mãe. 


O planeta em ebulição


Reunidos em Dubai entre 30 de novembro e 12 de dezembro na 28ª conferência climática da ONU, países de todo o mundo aprovaram pela primeira vez um compromisso histórico, abrindo a via para abandonar progressivamente os combustíveis fósseis, cuja queima provoca o aquecimento global. 


O aquecimento global causado pelas atividades humanas foi o principal motor da recente onda de calor que atingiu a América do Sul, segundo um relatório publicado em outubro pela rede científica World Weather Attribution (WWA).


Grandes partes da América do Sul registraram altas temperaturas em meados de setembro, antes do início da primavera, com temperaturas de 40°C nas regiões central e norte do Brasil e em partes da Bolívia, Argentina e Paraguai.

Campeãs do mundo e beijo forçado

A Espanha conquista a Copa do Mundo Feminina em Sydney, mas a comemoração é prejudicada pelo presidente da federação do país, Luis Rubiales, que durante as celebrações beija a atacante Jenni Hermoso na boca, causando indignação internacional. 


Fonte: O Tempo


Prisão de miliciano Zinho pode levar à descoberta do mandante da morte de Marielle Franco


Imagem: Metrópoles

A prisão de Luís Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, durante a noite de Natal, não se limita ao embate pelo controle das milícias no Rio. Seus desdobramentos têm potencial para impactar a investigação dos possíveis mandantes por trás do trágico assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes.


Fonte: Diário de Centro do Mundo


Márcio Resende, RFI - A principal central sindical da Argentina, a Confederação Geral do Trabalho (CGT), ligada ao Peronismo, lidera nesta quarta-feira (27/12) o terceiro protesto organizado em apenas 16 dias de governo do presidente Javier Milei, sem contar dois panelaços espontâneos.


A manifestação é contra o mega decreto que flexibiliza o vínculo empregatício e enfraquece o poder dos sindicatos. O objetivo é pressionar a Justiça a declarar o mega decreto inconstitucional. Participam ainda do protesto organizações sociais, partidos de esquerda e grupos de direitos humanos. Todos contra o decreto que também desregula o Estado e promove a abertura da economia.


Imagem: GGN

Fonte: Brasil 247


“Iniciamos 2023 com uma expectativa grande no fortalecimento da luta pela terra e da democracia”, aponta Ceres Hadich, da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Ela avalia, no entanto, que há um “descompasso entre política, orçamento e efetivação” das pautas da reforma agrária no país.


O ano de 2023 para o MST, segundo Hadich, foi marcado pela necessidade de consolidar a retomada de um governo democrático no país e combater o avanço da extrema direita no cenário global. O ano mal tinha começado quando o escândalo do trabalho escravo nas colheitas de uva do Rio Grande do Sul potencializou o debate público sobre a reforma agrária e pautou, em março, o eixo da jornada de mulheres do MST.  

Imagem: Brasil de Fato

O movimento chega ao final de 2023 como um dos articuladores da Jornada Nacional de Solidariedade Contra a Pobreza e a Fome  e se prepara para suas celebrações de 40 anos em 2024. Com o aniversário em janeiro, a organização vai se tornar o mais longevo movimento de luta por terra da história do país. É nesse contexto em que será realizado o sétimo Congresso Nacional do MST que, segundo Hadich, deve projetar “um novo ciclo de lutas”.  


Fonte: Brasil de Fato


Entenda como os preços dos combustíveis se comportaram em 2023


Cenários internos e externos contribuíram para a trajetória dos preços dos combustíveis no país ao longo de 2023. No cenário interno, as maiores influências vieram de mudanças na cobrança de tributos e da nova política de preços da Petrobras. Fora do Brasil, dúvidas sobre o comportamento das principais economias e consequências da guerra na Ucrânia são os fatores apontados. 


Custo na bomba 

Imagem: Google

Até novembro, último mês com resultado fechado, a inflação acumulava alta de 4,04%, sendo que o subitem combustíveis era mais que o dobro, 8,92%. O IBGE apurou que a gasolina puxou a subida, contribuindo com 12,47% no período. Por outro lado, o etanol caiu 7,11, o diesel 6%, o gás natural veicular (GNV), 7,76% e o botijão de gás, menos 6,56%.


Fonte:  agência Brasil


Ministros repudiam fake news e cobram regulação das Big Techs após suicídio de Jessica (Imagem Fake News)


O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, e a ministra da Mulher, Cida Gonçalves, se solidarizaram com a família da jovem Jéssica Vitória, vítima de fake news nas redes sociais, e defenderam a regulamentação das plataformas.


Na avaliação de Silvio Almeida, “a irresponsabilidade das empresas que regem as redes sociais diante de conteúdos que outros irresponsáveis e mesmo criminosos (alguns envolvidos na política institucional) nela propagam tem destruído famílias e impossibilitado uma vida social minimamente saudável”.


“Por isso, volto ao ponto: a regulação das redes sociais torna-se um imperativo civilizatório, sem o qual não há que falar-se em democracia ou mesmo em dignidade. O resto é aposta no caos, na morte e na monetização do sofrimento”, completou.


Grandes páginas nas redes sociais divulgaram conversas falsas entre Jéssica Vitória e o youtuber Whindersson Nunes, dando início a uma série de ataques a ameaças contra a jovem que acarretaram em sua morte. 




Fonte: Hora do Povo


Alguns famosos que se partiram em 2023

Imagem: Google

Rita Lee, Glória Maria, Aracy Balabanian. Palmirinha Onofre, Zé Celso, Tina Turner, MC Marcinho, Elizangela, Milan Kundera,  Michael Gambon, Andre Braugherr


10 ações que estão reconstruindo o Brasil


Bolsa Família

Com exceção talvez das mais de 700 mil mortes na pandemia, nada foi mais irresponsável e criminoso na destruição do país que a volta da fome. Por isso, o governo Lula recriou o Bolsa Família, com mínimo de R$ 600 e adicional de R$ 150 por criança menor de 7 anos. O extra de R$ 50 para gestantes e pessoas de 7 a 18 anos chega em junho.


Agricultura familiar

Não se combate à fome sem apoiar os pequenos agricultores. São eles, afinal, que colocam cerca de 70% do que vai para a mesa do brasileiro. Por isso, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) voltou. Agora, o agricultor familiar volta a ter segurança de que pode produzir, pois receberá um preço justo pelo que colher.


Merenda escolar

É difícil acreditar, mas a merenda escolar ficou seis anos sem reajuste no Brasil. Como resultado, muitas crianças chegaram a ficar sem lanche ou passaram a ser alimentadas nas escolas com suco em pó e bolachas ultraprocessadas. Lula já começou a corrigir isso, com um aumento do valor repassado pelo governo federal a estados e municípios que vai de 28% a 39%.  


Socorro aos indígenas

É preciso reconstruir também os direitos humanos no Brasil. A eleição de Lula serviu para colocar fim a uma política assassina de perseguição às minorias sociais. E a ação mais urgente foi socorrer os indígenas, especialmente os Yanomami, que foram covardemente entregues à cobiça e desumanidade de desmatadores e garimpeiros.


Mais Médicos

Por causa de um discurso ideológico e propagandista, o Mais Médicos, que pela primeira vez levou atendimento de qualidade a áreas distantes do país e periferias das grandes cidades, foi desmontado. O povo ficou desassistido, crianças morreram. De volta, Lula reergueu o programa, que voltou melhorado e ampliado.


Vacinação

A vacinação é uma das áreas em que a triste destruição do país fica mais evidente. O Brasil viu, por exemplo, a taxa de imunização infantil cair de 93% para 71%, segundo o Unicef. O governo Lula lançou uma ampla campanha de vacinação contra a Covid-19 e outras doenças, e vem combatendo as fake news e o negacionismo


Minha Casa Minha Vida


Imagem: agência Brasil

Nenhum programa expressa tão bem o lema da reconstrução quanto o Minha Casa Minha Vida. Jair Bolsonaro praticamente o abandonou e ainda acabou com a Faixa 1, voltada para as famílias mais pobres. Lula relançou o programa, já concluiu e entregou mais de 5 mil casas cuja construção estava paralisada e vai contratar 2 milhões de moradias até 2026.


Segurança e proteção às mulheres

Quatro anos de um presidente machista fizeram muito mal às mulheres. A proteção a elas volta a ser uma preocupação. Lula relançou o Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania), com foco no combate ao feminicídio, liberou recursos para a construção de 40 Casas da Mulher Brasileira para abrigar vítimas de violência doméstica; determinou o funcionamento por 24 horas das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher e estendeu o Ligue 180 para o WhatsApp, entre outras medidas.


Igualdade racial

Lula sabe que o Brasil só será justo e desenvolvido quando tratar com igualdade a todos os seus cidadãos. Por isso, tem preocupação especial com a questão racial. Além da criação de um ministério para esse fim, determinou reserva de vagas para pessoas negras na administração pública; criou o programa Aquilomba Brasil, para promover os direitos da população quilombola; criou um grupo de trabalho interministerial para elaborar o novo Programa Nacional de Ações Afirmativas; e determinou a conclusão do Plano Juventude Negra, entre outras medidas.


A cultura de volta

A máquina de ódio e preconceito que tentou dominar o Brasil teve como um de seus maiores alvos. O apoio à cultura voltou. Em 23 de março, Lula assinou o decreto que regulamenta o financiamento cultural no país e estabelece novas regras de acesso à Lei Paulo Gustavo, Lei Aldir Blanc, Cultura Viva e Lei Rouanet, além de outras políticas públicas para o setor. 


Fonte: Partido dos Trabalhadores 


Guerras 


Pelo menos 20 mil pessoas foram mortas em Gaza desde que Israel começou a retaliação aos ataques do Hamas de 7 de outubro, sendo mais 7 mil crianças. 


Imagem: Google


Futebol 

Corinthians feminino bate recorde de títulos em 2023
Fluminense campeão da Libertadores 
São Paulo conquista pela primeira vez a taça da Copa Brasil 
Palmeiras conquista o décimo segundo brasileiro. 

Imagem: Rede Brasil Atual

Garimpo ilegal 


A retirada de garimpeiros de Terras Indígenas (TI), como vem acontecendo no território Yanomami, é apenas o primeiro passo para combater o garimpo ilegal em áreas de preservação. Para o governo Lula cumprir a promessa de acabar com a ilegalidade no setor, será preciso envolver dezenas de órgãos públicos para implantar medidas como mudanças na legislação, melhorias na fiscalização, adoção de nota fiscal eletrônica e até novas regras para o comércio de máquinas e combustível de aviação.

Imagem: Brasil Escola

1  Mudar a lei para acabar com a ‘boa fé’ do comprador, por meio de medida provisória
2  Implementar nota fiscal eletrônica e rastreabilidade do ouro
3  Cobrar Banco Central e CVM para fiscalizar primeiras compradoras de ouro
4  Envolver as compradoras finais no controle da cadeia produtiva
5  Fortalecer a Agência Nacional de Mineração
6  Proibir por lei uso de maquinário pesado em garimpos e controlar sua venda
7 Tornar o crime hediondo e aumentar a pena
8  Criar políticas sociais para ex-garimpeiros
9  Controlar o transporte aéreo na Amazônia (Anac e FAB)


Notícias falsas

A cada cinco propagadores de notícias falsas no Brasil, um pertence à classe política. O PL, partido ao qual o ex-presidente Jair Bolsonaro é filiado, abriga quase metade dos políticos identificados.

Imagem: ComCiência

A lista tem 70 políticos, 37 empresas privadas, 32 empresários, 21 integrantes ou que fizeram parte da administração pública, oito empresas públicas ou órgãos do governo, dois partidos e dois movimentos políticos. Há ainda 142 pessoas, que vão desde juízes a influenciadores digitais e jornalistas como Alexandre Garcia, Alessandro Loiola, Rodrigo Constantino e Guilherme Fiúza.


Imagem: Sul 21

Fonte: UOL


A taxa de desemprego no país caiu para 7,5% no trimestre móvel encerrado em novembro segundo dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 


Imagem: Google

Depois de duas derrotas, o macho bolsonarista violento é um ser desorientado

Imagem: 247


Por Moisés Mendes  27 dez, 2023*

O Brasil leva de 2023 para 2024 muitos dos seus paradoxos à espera de decifradores. Esse é um deles: por que a violência cotidiana, principalmente contra as mulheres, não para de crescer, mesmo com os abalos sofridos pela base política e amoral da qual faz parte a maioria dos agressores?

Por que os agressores invariavelmente identificados com o bolsonarismo e o fascismo estão tão ativos quanto estiveram nos quatro anos de extrema direita no poder?

Uma tentativa de resposta: eles sobrevivem como agressores porque o macho bolsonarista ficou desorientado pela perda do poder político que avalizava suas falas e suas atitudes e não consegue puxar o freio, porque nem freio tem.

O macho bolsonarista dava como certa a vitória na eleição. Depois, já inseguro, apostou no golpe. Deu tudo errado e ele foi abandonado até por seus líderes.

Alguns teimam em se agarrar ao autoengano de que continuam protegidos por um Bolsonaro inelegível, mas ainda protagonista, agressivo e falante. Sabem que essa proteção é precária, mas é preciso enganar-se.

Esse macho se sentia autorizado a fazer o que Bolsonaro inspirava. A desproteção o desorientou. Todas as estatísticas sobre violência contra a mulher, que são agressões típicas de bolsonaristas, e todas as atitudes extremadas de violência física mostram aumento de casos este ano.

Homens violentos das polícias militares continuam batendo, atirando e matando negros e pobres. Homens fragilizados pelas circunstâncias políticas ficaram mais violentos em 2023.

Um exemplo é o dos casos de perseguição, que chamam de stalking, em que quase sempre um homem que se considera rejeitado está perseguindo uma mulher com ameaças psicológicas e/ou físicas.

A polícia do Rio Grande do Sul, segundo Zero Hora, registrou em 2002, de janeiro a outubro, 3.343 casos de perseguição no Estado. No mesmo período de 2023, foram 3.963.

Não param de crescer agressões e assassinatos de mulheres, gays, trans. O macho bolsonarista agressor não se contém e segue em frente, porque está programado para agredir.

Era violento sob a proteção do sentimento de impunidade. Sentia-se à vontade porque a violência era da natureza do grupo que estava no poder.

Esse macho era violento sob o comando de Bolsonaro e, quando esperavam que o resgate da democracia iria conter seus impulsos, tornou-se mais violento.

Todas as estatísticas mostram que, ano a ano, a violência vinha crescendo no Brasil. E, mesmo sem a inspiração do poder de Bolsonaro, não para de crescer.

Para seguir no exemplo gaúcho, são 13 casos de perseguição por dia, fora os não registrados. A violência não foi contida pela perspectiva de reversão da sensação de que nada iria acontecer.
O bolsonarista não tem mais Bolsonaro com o palanque do governo, mas tem Nikolas Ferreira e outros com o palanque da Câmara. É a exacerbação do ativismo misógino, transfóbico e racista com mandato.

O bullying virtual que matou a jovem mineira Jéssica Vitória Canedo deve ser examinado nesse contexto. O extremista incorporou às suas ações, também na internet, a índole necrófila de Bolsonaro.

O processo de resgate da democracia não é capaz de detê-lo. Para o bolsonarista violento, é preciso mais do que perseguir e humilhar, é preciso matar. E, se o perseguido morrer, dizer que ninguém é coveiro.

Esse macho bolsonarista continua sugerindo que matem Lula, porque o sentimento de parte deles, em meio à desorientação, é mais do que o de impunidade. Eles acham que estão apenas temporariamente fora do poder.

O macho bolsonarista precisa ser reprogramado, para que se submeta à nova realidade. Essa é a missão das instituições que se encolheram nos quatro anos de bolsonarismo.
O fascista inseguro, em crise de autoestima, se esforça para provar a si mesmo e ao seu entorno que, mesmo com seu líder fora do poder, ainda consegue ser fascista e violento e ficar impune.


* Moisés Mendes é jornalista em Porto Alegre. Foi colunista e editor especial de Zero Hora. Escreve também para os jornais Extra Classe, Jornalistas pela Democracia e Brasil 247. É autor do livro de crônicas 'Todos querem ser Mujica' (Editora Diadorim)



Fonte: https://www.blogdomoisesmendes.com.br/depois-de-duas-derrotas-o-macho-bolsonarista-violento-e-um-ser-desorientado/

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