virás bem sei trazendo no olhar alegria e o fogo da paixão
enquanto não vens vejo aves migratórias enfeitando o céu
o balançar das cortinas
o silêncio do quarto
o sol nascendo e se pondo para dar lugar às estrelas
enquanto não vens eu me perco no devaneio das horas
marco o tempo no desgaste dos utensílios domésticos
com rios e afluentes inundando meu rosto
e a pele que amacia na flacidez da memória
enquanto não vens retirei o relógio da parede
e o coloquei no fundo do baú debaixo de grossos cobertores
o silêncio do quarto
o sol nascendo e se pondo para dar lugar às estrelas
enquanto não vens eu me perco no devaneio das horas
marco o tempo no desgaste dos utensílios domésticos
com rios e afluentes inundando meu rosto
e a pele que amacia na flacidez da memória
enquanto não vens retirei o relógio da parede
e o coloquei no fundo do baú debaixo de grossos cobertores
J Estanislau Filho
Maravilha de poema . Parabéns!
ResponderExcluirMuito obrigado!
ExcluirLindo poema de amor. Abraço, Stanislau. Ótima semana.
ResponderExcluirO amor é isso mesmo. E quem espera, sempre alcança. Abraço fraterno e linda tarde.
ResponderExcluirCorina Sátiro
O amor é a arte da espera. Você tem razão e ficou lindo seu poema!!!! Beijo ao mestre. - Maria Ventania
ResponderExcluirEspera por um amor é sempre munida de esperança motivação e otimismo. Lindo poema!
ResponderExcluirMaravilhoso poema. Adorei as metáforas, especialmente a do "desgaste dos utensílios" para falar do tempo (isso é fantástico) e o "guardar o relógio sobre grossos cobertores". Nada como tirar o que nos angustia do campo de visão. A espera não deve ser tensa, quando se espera o amor. É belo o seu poema, J.!
ResponderExcluirBoa noite! Um poema sobre o doce sabor da espera do amor, do fulgor da paixão. São boas essas horas de espera. É bom saber o que virá com ela. Relógios são e serão dispensáveis antes, durante e depois da chegada. Parabéns pela expressiva criação. (Marcus Vinícius)
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