As certezas estão minguantes, difíceis, quase etéreas, mas sei que ainda quero minha boca suspirando sorrisos, murmúrios, poemas e canções de amor.
Ainda quero ser eu, com minhas contradições, minhas manias e minha fome de vida.
Ainda quero arrepio na pele, abraços de boas vindas, gargalhadas, acenos nas despedidas, saudades para acumular.
Ainda quero vida escorrendo nos olhos, estrelas no céu da boca, versos de bem querer e todas as surpresas que corações e almas ainda desejem e se permitam.
Não sei se ainda seremos nós, mas não vou abrir mão de viver, de sonhar os sonhos que me cabem e que luto por eles, diuturnamente.
O tempo, o vento e as muitas lembranças podem pesar, mas já aprendi que tem jeito de não doer nos ombros, no coração e na memória da pele.
Já aprendi e ainda quero ensinar.
Edna Lopes
Edna por Edna Lopes
Por dever de ofício, minha convivência diária é com a palavra escrita. Sou professora-pedagoga, casada e mãe de um lindo menino de doze anos. Por prazer e encantamento, a palavra escrita também é minha opção de vida. Escrever quase sempre é catarse, mas não se iludam: não é autobiografia.
Escrevo, principalmente, para afirmar quem sou o que penso e sinto em relação a situações de vida, vividas e/ou sonhadas. Posso contar ainda que já estive em algumas batalhas. E, se por um lado fizeram-me crescer, alargar meu horizonte de menina nascida no interior, acinzentaram, vez ou outra, o verde dos meus olhos. Hoje, mais do que nunca, minha militância é pela vida.
Enfim, desde que me acostumei a ouvir estrelas, sorriso nos lábios, nariz empinado e olhar na linha do horizonte além de ser marca registrada é atitude para enfrentar o que der e vier.
Tenho dito.
Muito bela apresentação. Seja muito bem vinda escritora Edna. Muito sucesso para você. Paz e luz
ResponderExcluirObrigado, em nome de Edna, Norma. Abraço fraterno.
ExcluirTalento! Adorei... Feliz outubro, para todos nós. E devemos sim, escrever, escrever faz bem para quem ler, e para a nossa alma. Bjão
ResponderExcluirObrigado, Liduina, em nome de Edna. Abraço fraterno!
ExcluirBelo!
ResponderExcluirÉ isso aí, Ema. Bem-vinda!
ExcluirSou imensamente grata, por sua generosidade e gentileza, meu caro amigo Poeta das Gerais e do Mundo! O "Edna por eu mesma" é muito legal! Rssrrss.. Eu a 12 anos atrás não mudei em nada meu pensar e agir, só que agora o meu menino de 12 anos já vai fazer 24 e é o ogulhoso e feliz pai de Nicholas. E a todas as pessoas que prestigiam suas letras e de seus amigos/as nesta página, um abraço, cá das Alagoas!
ResponderExcluirEu que sou grato por ofertas esta bela prosa a este humilde blog. Sempre bem-vinda.
ExcluirParabéns escritor por nos apresentar esta bela prosa poética de Edna Lopes.
ResponderExcluirValeu sua presença aqui, Antonia, parceira de luta! Volte sempre. bjs
ExcluirVerdadeira prosa poética, parabéns à autora e à tua feliz escolha. Escrever é preciso... Abraços da Beatriz
ResponderExcluirObrigado, Beatriz, talentosa cronista.
ExcluirPobre militância egoista, a dessa vaidosa espécie de pessoa humana. Será que ela poderia militar em favor da igualdade, solidarriedade e liberdad?
ResponderExcluirCaro Verly, não entendi bem o seu comentário. Bom dia!
ExcluirA exteriorização do sentir pleno da nobre escritora Edna Lpoes nessa belíssima prosa poética leva o privilegiado leitor a maiores reflexões sobre as nuanças da vida em suas certezas e incertezas. Sobretudo, nos exempla, com sua sensatez sob todos os pontos de vista.
ResponderExcluirMeus cumprimentos e calorosos aplausos.
Ah, que bom receber seu comentário, Antenor. Obrigado.
ExcluirGrato. Suas palavras sempre são de honestos incentivos.
ResponderExcluirFeliz aquele que aprende com que ensina. Parabéns e um abraço.
ResponderExcluirGrato pela presença, Jò. Valeu mesmo! Volte mais vezes!
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