quarta-feira, 21 de junho de 2023

O Oco do Vaso

 
“Quem vive na plenitude do seu Ser
Vive como criança recém-nascida.
Víboras venenosas não a picam,
Feras selvagens não a atacam,
Aves de rapina não a agarram.”

Lao-Tsé


Imagem: Portal Resiliência



não sou santo
nem Cristo
para dar a outra face
mas insisto
em fazer poema.
é o amor que me fascina...
as aves de rapina
vivem em solidão.
não vivo o dilema
da dor da rejeição,
parte do problema,
que dilacera o coração...

é o amor que nos acorda!

não tenho receita
não sei a fórmula
desconheço seita
que cure pústula...

não encho o vaso além da borda!


J Estanislau Filho





12 comentários:

  1. Luiza De Marillac Michel, o amor que te fascina é como um voo de rapina . Meus parabéns e um abraço com carinho de sempre.

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  2. Transbordemos o vaso de amor, caríssimo, em poesia e alegria! Abraço

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    1. Valeu, Eneida. Volte mais vezes!

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  3. Essa lembrança que nos vem às vezes...
    Que tomba abrindo na memória silenciosa.
    Essa lembrança...De onde?De quem?
    Essa lembrança talvez nem seja nossa, mas de alguém que, pensando em nós, só possa mandar um oco do vaso...
    Parabéns!!!
    _ Maria José Gomes


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    1. Obrigado, Maria, volte sempre!

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  4. O amor na medida certa.
    João Batista.

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    1. Valeu, João, volte sempre que quiser

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  5. Parabéns, Estanislau, amigo querido, pelo seu reflexivo poema! Beijos ternos

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  6. Para tudo há que se ter medida, até para o amor. Bela reflexão.

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  7. Muito delicioso seu poema. Acho que o vaso da inspiração encheu até passar da borda e eu adorei!!! Abraços. - Maria Ventania.

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