terça-feira, 9 de outubro de 2018

Filhos da Terra: Capítulos 22 - Encontro Marcado - 23 - Os Encontros se Sucedem


Rapidinho:

Filhos da Terra é uma novela dividida em vinte cinco capítulos. Narra a trajetória de Zenaide, uma ninfeta, que se envolve num mundo do sexo, droga e fúria. A história de uma garota da periferia; pobre, sensual, que sonha com o sucesso. Zenaide e sua família, num turbilhão de sentimentos. Um jornalista, como um anjo de guarda, surge em sua vida. Um amigo, um pai; um amor.
Capa: Berzé; Ilustrações do miolo: Eliana; editoração eletrônica: Fernando Estanislau; impressão: Editora O Lutador - 2009, primeira edição
Agradeço pela leitura e peço a quem encontrar algum erro de gramática ou digitação, por favor, me avise.




22 - Encontro Marcado

A desordem invadiu as emoções de Elói, deixando-o em dúvidas quanto ao encontro com Zenaide. Brincar com os sentimentos nunca fora o seu forte e se preocupava mais com o dos outros que com os seus. Não queria ser severo consigo, porém a auto-crítica implacável o perseguia. Questionava se era influenciado por ideias egoístas, individualistas, que nos últimos anos iam se tornando hegemônicas, ele um adepto da solidariedade e de projetos coletivos. Sempre tivera amores rápidos, pois prezava a liberdade. Estava consciente de se relacionar com uma garota de programa soropositivo, entretanto um força interior o impelia. Atração? De qualquer forma seria apenas um encontro, embora intuísse que a chance de ir para a cama fosse grande. Inconscientemente elaborava uma estratégia de conquista: surpreendê-la num restaurante acolhedor, com música ao vivo. Tomariam vinho fino, em seguida a convidaria para uma dança. Imaginava o brilho nos olhos da garota, a alegria. Iria sussurrar palavras de amor em seu ouvido. Nem ao menos se lembrava que ela vivia um drama pessoal, tampouco que a idade abria um fosso entre eles. Mas o desejo de vê-la se manifestava de forma avassaladora, assim como o impulso de tê-la nua na cama num lençol branco e perfumado, amando sem medo. Esse mesmo medo que o assaltava quando saía da ilusão com a realidade chicoteando impiedosamente seu coração e mente. Queria ser compensado e recompensado por tudo que entre eles. Serem felizes. Ambos conquistaram esse direito, nada mais justo. "Ora ora - dizia para si -, até quando deixarei escapar um momento de prazer? Passarei a vida inteira me punindo? Elói, preste atenção, o único obstáculo é ela não querer, fora isso, não tem nada a temer. Ela sofrer, não, já está sofrendo, mas é justo aí que está o obstáculo. Assim não pode. No fundo eu quero aliviar o seu sofrimento, fazê-la feliz. Mas temos como fazer alguém feliz? A felicidade não está na pessoa? É subjetiva? É possível ser feliz levando uma vida precária, sem perspectivas de mudança?". Pegou o celular e ligou pra Zenaide, mas a ligação caiu na caixa postal. Não deixou recado. "Caramba, ela não atendeu!". A dúvida de que ela desejava ir ao seu encontro brotou lá no fundo. Esse sentimento de rejeição o incomodava. Esperou um tempo e ligou novamente. O telefone tocou, tocou até se desligar abruptamente. "Por que ela não atende?". Andou de um lado a outro, achou melhor esperar que ela retornasse a ligação. Olhou e relógio e optou por esperar uns dez minutos. O tempo não passava. E Zenaide não retornava a ligação. Esgotado o tempo, ligou de novo e de novo caixa postal. Sentiu-se ridículo. Saiu do apartamento, pegou o elevador e foi pra Cantina do Lucas. Pediu o de sempre. Depois da segunda dose, não resistiu e tornou a ligar. Zenaide atendeu e explicou que Vitória caíra da cama, tivera de levá-la ao pronto-socorro. Acabara de chegar em casa. Perdeu a coragem de convidá-la e a conversa se limitou à saúde da criança. Quando a conversa caminhava para as despedidas, Zenaide disse que gostaria de vê-lo. Combinaram o encontro para o dia seguinte às dezessete horas no Itaú Power Center. Sentiu-se aliviado. Voltou ao apartamento, ligou o computador e começou a escrever um artigo em defesa do governo Lula, a pedido de um parlamentar do PT. Depois de terminar o artigo, enviou-ou pelo correio eletrônico. Passava das duas da madrugada quando fora se deitar. Foi um sono agitado. Ao se levantar surpreendeu-se com o horário. Estava atrasado para o trabalho.
     Entrou no escritório e como de costume foi direto tomar o cafezinho. Colocou meia xícara e levou a Renato Matos. Todos pareciam tensos na redação. Renato fez um sinal pedindo-lhe silêncio, em seguida convidou-o a saírem, com a desculpa de comprar cigarro. Enquanto caminhavam até a lanchonete, Elói perguntou "e aí, o que está pegando?". Renato olhou-o de esguelha "calma, nada fora do normal, as perseguições de sempre". Sentaram-se em um canto isolado e Barros colocou-o à par dos acontecimentos. Manuela, recentemente promovida a chefe de redação, fora chamada à sala da presidência e em pouco tempo voltara com ordens explícitas de que nenhuma matéria sobre o envolvimento do ex-governador tucano com o valerioduto fosse divulgada. Nenhuma matéria com interpretações ambíguas sobre Aécio Neves serão admitidas, ao contrário, focar nas qualidades pessoais do governador, o choque de gestão. Para Elói isso não era uma novidade, "nada de novo na frente de batalha, mas se um grampeador sumir no Palácio do Planalto deve ser manchete de capa". Renato colocou o indicador nos lábios, como sempre fazia quando tinha algo importante pra dizer. "Conheço bem esta expressão, desembucha, Renato, não é só isso", disse Elói olhando no fundo dos olhos do colega. Após alguns segundos, vendo as horas no relógio de bolso, Renato abriu o bico: "É o seguinte, Elói, depois da demissão de vários colegas por não se enquadrarem nas ordens do governador, a caça as bruxas está de volta. Você é a bola da vez. A Manuela você conhece, não põe em risco o emprego dela, obedece, apesar de gostar da gente. Ela segura até certo ponto". Elói fez um gesto de indignação e respondeu: "O que os donos do jornal querem mais? Não basta a omissão? Por estas e outras a imprensa vem perdendo a credibilidade. Os leitores não são imbecis. As tiragens estão caindo tanto e me surpreenderá se o Diário de Todos sair de circulação. Por que não limitam suas opiniões nos editoriais? Além de não podermos noticiar os fatos relevantes ainda temos de encher a bola de quem nos persegue... Quanto a mim, não sei o que querem mais! Suportar a Andrea na redação, selecionando imagens do irmão, definindo manchetes, porra, cara!". Retribuindo o olhar fixo de Elói, Renato disse "veja bem, meu caro, quanto a sua situação, estou falando como porta-voz. É para alertá-lo. Manuela não quer te perder. Disse que sem você a redação será um desastre. É quem tem as melhores fontes, inclusive nos movimentos sociais e na esquerda. Ela sabe, quem sem bons jornalistas, ela também perde, aliás, todos nós seremos prejudicados".  Elói bebeu o último gole de café, acendeu um cigarro e antes de se levantar, disse ao amigo: "Não vou me estressar, tenho um encontro hoje com uma gata. Obrigado, companheiro, mas eles estão de olho em mim por meio de quem?". "Ora ora, de suas matérias, de suas relações com os sem-tetos, os sem-terra em que você aponta as contradições do sistema e tece crítica subliminar ao choque de gestão do governador, elogia sutilmente os programas sociais do governo Lula", completou Barros.

                                *****

     Chegou atrasado ao encontro de Zenaide, que o esperava na praça de alimentação. Cumprimentou-a num abraço afetuoso. Ela parecia triste. Pediu dois chopes e por um tempo falaram de amenidades. Com a intenção de entrar no clima que o levara até ela, disse: - Você está linda. Zenaide olhou-o com tristeza e respondeu sem entusiasmo: - Pode ser, mas até quando? A doença está me comendo aos poucos. A conversa não começara como ele pretendia. Tentou animá-la: - Conheço muita gente infectada levando uma vida praticamente normal. Claro, com alguns cuidados, você é jovem, bonita e poderá encontrar quem te ame de verdade. Ah, não pode tomar coisa gelada! - Encontrar alguém... quem vai querer ficar com alguém condenada a morte? Elói olhou-a, enternecido, tocando levemente em seu rosto: - O que é isso, garota? Eu posso te amar! Zenaide o encarou, séria e cética: - Isso não faz parte de minhas preocupações, não tenho cabeça pra pensar em homens, sexo, amor, paixão. A minha vida está uma merda. Uma coisa é falar, outra é sentir na pele. O que me falta de apetite, sobra em diarreias. Não percebeu o quanto emagreci? Qualquer ferimento é um horror. Gripe, nem pensar! A dor da garota o inibiu, o clima de desejo foi embora e a conversa seguia para outro rumo. A curiosidade de saber de suas atividades de garota de programa teve de ser reprimida. Não queria ser indiscreto e falou com cautela: - Quer dizer que sexo está fora de cogitação! Ela respondeu com firmeza: - Perdi o tesão. Elói sentiu o baque, não se incomodava com a doença, iria pra cama com ela. Sentiu-se rejeitado. Sentimento que o perseguia. Zenaide estava mais para bombeiro, ainda assim Elói recusou-se a ver a realidade e foi em frente: - Penso nunca ter escondido de você meu desejo de levá-la pra cama. Me lembro bem você entrando em minha casa com o short curto, sem sutiã. Puxa Zenaide, não tinha coragem, você de menor. Eu ficava louco de tesão. Lembro bem o dia em que você sentou-se em meu colo, via seus pequeninos seios duros, a pele macia. Cheguei a tocar neles ao te beijar o pescoço. Quando você saiu me masturbei. Nesse ponto Zenaide ficou mais animada, sorriu até. - Eu sempre me lembro dessa época em que éramos felizes. Zenaide sorriu de volta e revelou: - Você era mesmo um idiota. E eu louca pra transar com você. O que mais queria? Fiz de tudo pra chamar sua atenção! Elói retrucou: - Tive medo de te magoar, magoar sua mãe, virgem de menor... Zenaide deu um sorriso e falou com ironia: - Eu virgem? Louca pra trepar com você. Depois eu me cansei, ah, cara chato, bobo! Elói concordou o quanto fora refém de um moralismo cínico. "Mas você tinha apenas treze anos, era complicado", pensou. Se por um lado o amor não tem pressa, também não pode esperar tanto tempo. As últimas palavras de Zenaide deram-lhe esperança. Poderia reconquistá-la. Mas Zenaide não era mais a garota mais linda do bairro. Em cinco anos as mudanças marcaram profundamente suas vidas. Dúvidas o assaltavam novamente. Mesmo que a convence de ir pra cama, como seria? Seria a garota erótica de outrora ou uma profissional do sexo, mesmo não havendo pagamento? Um movimento interno obsessivo sussurrava em seu ouvido para prosseguir. Disse de supetão: - Quero fazer amor você, sempre quis. Zenaide ficou em silêncio, olhando-o com provocação e um sorriso enigmático. Respondeu olhando de um lado para o outro, os cabelos balançando calculadamente: - Estou surpresa com você, que nem sei como responder. Me deixou encabulada e confusa. Sou grata por tudo que fez por mim. Não imaginava que o seu desejo era assim... assim tão forte. Preciso de um tempo. 
     Depois disso, recordaram o passado, o sonho das passarelas, a convivência no bairro. Antes de pedir a conta, Zenaide pediu licença para ir à toalete. Ele a seguiu com os olhos. Caminhava com leveza, balançando os quadris. "Ela já decidiu e nós iremos ao motel em breve", pensou. Ela retornou olhando-o com malícia. Elói se levantou e agarrou-a pela cintura. Seus lábios se tocaram, num beijo rápido. Sorriram. Antes de se despedirem, Zenaide falou com franqueza: - Preciso fazer uma compra no supermercado, você poderia me emprestar uma grana? Pego de surpresa, não soube negar: - Claro, quanto você precisa? - Uns cem reais está bom - respondeu. Sem hesitação, deu-lhe cento e cinquenta.
     Despediram-se com um abraço rápido.





23 - Os Encontros se Sucedem

Zenaide voltou para casa, após o encontro, chorando copiosamente. Porém teve força para buscar a cocaína de que era usuária já algum tempo. Era uma mulher de sentimentos desordenados. Antes de cheirar, lia uma passagem da Bíblia e ao repetir a dose, espalhava o pó sobre o livro sagrado. Quando o efeito cessava, caía em depressão profunda. A mãe não lhe dava tréguas: - Faça-me mil favores de levantar desta cama, lá fora o sol brilha e tem uma filha pra criar. 
     Ainda na cama acessava a caixa postal do celular, para certificar-se das ligações. Tinha uma pequena clientela fiel, que lhe garantia uma grana razoável, subtraída pela droga. Entre os seus clientes havia um empresário da construção civil, Olavo Carneiro, que lhe oferecera um apartamento e uma boa mesada em troca de fidelidade. Olavo estava com sessenta e dois anos de idade, mas na cama parecia um garoto de vinte. Exigia apenas discrição, pois além de empresário bem sucedido, tinha família e compromissos sociais. Tinha horror a escândalos. Zenaide retribuía com profissionalismo, sem imiscuir-se na vida privada de seus clientes. Estava sempre de plantão, para atender o "Seu Lavinho", fizesse chuva ou sol. Algumas vezes, depois do sexo, saíam de carro em busca de locais aprazíveis. Gostavam de irem ao mirante da serra do curral e passarem horas contemplando a capital mineira iluminada, mas depois das denúncias de assaltos na área, deixaram de frequentar o local. Com Olavo passou a gostar de passeios de carro. Se pudesse seria apenas um bom amigo, pois sexo com ele a deixava deprimida. Durante horas tinha a sensação de estar cheirando a cachorro molhado, mesmo depois dos banhos florais na imensa hidromassagem do flat do empresário. Com ele sentia-se protegida.
     Um dia, porém, a fonte secou. Sentindo os laços de amizades firmes entre eles e desejosa de superar a ambivalência, decidiu contar-lhe a verdade sobre a sua saúde. Não imaginava que a verdade suscitaria tanto ódio: - Puta desgraçada - dissera apertando-lhe o pescoço - te mato se tiver me infectado. De nada adiantou explicar que a camisinha o protegera. Olavo Carneiro estava possesso. Abriu a porta do mercedes e a empurrou para fora.
     Chutada como uma cadela, encontrava-se perdida na escuridão de um lugar ermo. Caminhou sem rumo com as lágrimas se misturando às gotas da neblina, que resolvera dar o ar da graça. Caminhava sem saber a direção, sem parar e a chuva aumentando. Caminhava e chorava. Cabelos molhados, roupa molhada, o rosto borrado pela maquiagem e uma dor descomunal em seu coração frágil. Andou sem rumo durante a noite. Um inverno implacável trouxe a desesperança.
     Em meio ao nevoeiro intenso da dor surge a figura de Elói. Telefona-lhe. Identificado o local ele a busca e a leva ao seu apartamento. Depois de tomar um banho quente, Elói preparou leite com chocolate e biscoito. A garota se alimentava enquanto as lágrimas caíam em profusão sobre a mesa, dentro da xícara. Elói olhava sensibilizado. Em seguida colocou-na cama. Em poucos minutos ela dormia o sono dos inocentes. Deixou um bilhete sobre a mesa dizendo para que ela o esperasse, que ficasse sossegada, pois Dona Sônia já fora informada do seu paradeiro e que estava bem. 
     Ao retornar encontrou-a sentada na poltrona com o olhar paralisado. Demorou alguns minutos para que ela voltasse à realidade. Elói não conseguiu arrancar nenhuma informação sobre o evento ocorrido na noite anterior. Ela batia a mesma tecla "quero morrer, quero morrer!".  Quis levá-la em casa, mas preferiu voltar sozinha, agradecendo e prometendo telefonar-lhe. 
     À partir de então os encontros entre ambos tornaram-se frequentes, com promessas de não se separarem. A cada encontro, Zenaide adiava para outro o dia em que iriam para a cama, sem esquecer de pedir uma grana emprestada. Elói começou a desconfiar de extorsão, sentia-se usado. Mas não negava, pois o desejo e a compaixão se misturavam. Resolveu mudar a estratégia. Queria ter certeza dos sentimentos da garota. Um dia perguntou: - O que você sente por mim? Não demonstrou a raiva que sentiu ao ouvir a resposta: - A verdade verdadeira é que quero fazer amor com você. Teve vontade de desmascará-la, dizer que sabia ser ela uma garota de programa e que iria contratar seus serviços, para "satisfazer os meus desejos secretos!". Mas achou que seria cruel. Quando Zenaide pediu-lhe mais dinheiro para despesas, ele negou. - Então me dê ao menos o dinheiro da passagem. Contudo os encontros não deixaram de acontecer, com promessas renovadas de desejo insopitável. Resolveu entrar no jogo, pagava para ver até onde essa situação se sustentava, enquanto o desejo ia, aos poucos, ia sendo substituído por outro sentimento.


Próximos capítulos:

24 - O Povo Vai às Urnas


25- Realidade e Sentimento - Final




                                                     Publicações de J Estanislau Filho

6 comentários:

  1. Escritor Estanislau: O encontro humano é tão raro que mesmo quando ocorre, vem carregado de todas as experiências de desencontros anteriores. Quando você está perto de alguém e não consegue expressar tudo o que está claro e simples na sua cabeça, você está tendo um desencontro. Aquela pessoa que lhe dá um extremo cansaço de explicar as coisas é alguém com quem você se desencontra. Aquela a quem você admira tanto, que lhe impede de falar, também é um agente de desencontro, por mais encontros que você tenha com as causas da sua admiração por ele. Depois de tantas buscas, encontros, desencontros, acho que a minha mais sincera intenção é me sentir confortável, o máximo que eu puder, estando na minha própria pele. Estarmos na nossa própria pele não é fácil e essa percepção é capaz de nos humanizar o bastante para nos aproximarmos com o coração do entendimento do quanto também não seria fácil estarmos na pele de nenhum outro. Por maiores que sejam as diferenças, as singularidades de enredo, as particularidades de cenário, não nos enganemos: toda gente é bem parecida com toda gente. Toda gente é promessa de florescimento, anseia por amor, costuma ter um medo absurdo e se atrapalhar à beça nessa vida sem ensaio. Você está de parabéns ! Texto esmerado; gosto da personagem Zenaide! Luiza

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  2. Esse livro é bom demais eu tenho ele ,sempre leio de novo de tão bom!Parabéns é raro escritor igual a você José Estanislau .Maria Luiza Bremide.

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    1. Ah, Luiza Bremide, que saudade estava de você aqui. Sim, você é mais que uma leitora amiga. É uma mecena, que sempre me estimula. Obrigado, querida, beijo em seu coração.

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  3. Bom dia Escritor Estanislau: Relendo :Brasil brasileiro salve, salve pátria amada. Aonde o paraíso tropical, afunda no mar da desgraça Crianças são raptadas, para quadrilha, no exterior. A mãe que falece todo dia consumida pela dor. Pátria amada Brasil...Louco, pobre coitado, cansado gritou! Ladrão!!!. Na mesma proporção que desesperador, compreensível, penso. Eleito ou candidato? Tão desesperador e compreensível, que pensamentos assim, não nos colocam a refletir. Mais beleza, domingo tem clássico e possivelmente iremos emendar o próximo feriado.... Meus parabéns! Abraço da leitora, e amiga Luiza

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