sexta-feira, 18 de julho de 2014



A Vale,
outrora do Rio Doce
era nossa.
Hoje só vale
promessa nos comerciais.

Vale,
vala comum
de lucros colossais.

Vale,
vela volátil
valha-me Deus,
muitas velas para poucos uns
breu e bruma para muitos alguns.

Vale,
verso versátil...
não vale a pena verso
para vale adverso
valeria se vale fosse
do Rio Doce.

Fosse nossa
não seria vale de lágrimas.

Vale cada vez mais
verde covarde
amarelo sangue_
suga os recursos naturais.

Um comentário:

  1. Isto aqui é uma leitura bárbara, POETA*****, tem que repassar a todo o Brasil, fantástico, vou roubartilhar em minha página poética, se tiveres tempo, passes por lá ... Abraços

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