segunda-feira, 14 de julho de 2014

Arana do Cerrado: Arana das Flores.

Descem em véus de olhos mil, águas dessa cachoeira poética, entrelaçada ao sorriso largo que me arrastam para dentro das nuvens úmidas, preparando-se pra beijarem a terra.Não há paredes nem grades aqui.Há calma e gosto de mar nos olhos da vida! Talvez precise morrer para renascer sem essas costuras, estes alinhavos que compõem o caminhar daqueles que sobrevivem ao pó das sandálias.....por instantes visualizo meu vazio e o vazio das frestas tropeçadas; não posso morrer engasgada pelas palavras, não posso mesmo! A essência não dá pra demonstrar! Dorme dentro de seu invólucro e sempre haverá um deus pra recebê-la.Fico assim, e não vejo nem sinto outra maneira. De braços dados com VISIONÁRIO, decapito o velho e faço irromper o grito que mora nos templos, altares, sepulcros, cimos dos outeiros e abismos .... VISIONÁRIO foi criado diante dos deuses frágeis, polinizados pelas fadas das flores, pelos arco-íris regados de gotas e Sol!!! Não quero mais sair daqui meu querido, amado Stan, poeta de colo morno, de silêncios soltos , lembrando estrelas azuis e douradas em noites escuras........agradecida pela viagem!!!Amor de arana.

Obrigado, amiga querida, pelas palavras generosas em meu poema Visionário.

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