quinta-feira, 16 de outubro de 2014

CUMPLICIDADE




Quando a folha caiu, o pássaro convidou a companheira e, juntos beijaram o solo úmido na manhã tépida...
Recolheram folhas mortas e construíram o ninho onde passariam o inverno.
Foi assim...
Lá, onde seus descendentes continuam a espécie.

Não quero tornar o meu amor público. Reservo as carícias à penumbra do quarto, à cumplicidade das paredes. 
Como os pássaros que constroem seus ninhos construo meu afeto, minha ternura. Na cumplicidade do amor.

J Estanislau Filho

13 comentários:

  1. Que bela declaração...!!!
    Beijo.

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  2. Lindo, lindo e um amor precisa dessa cumplicidade e não de publicidade! Adorei! abração,chica

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  3. incrível,nunca li algo assim sobre relacionamentos, luiza

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  4. Que bonito meu amigo... Um abraço terno, Junya

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  5. Relendo e amando, pois, que amar ainda é do que resta de bom neste planeta Terra... E um escritor como você, sabe escrever sobre este assunto... Parabéns Senhor José Estanislau Neto, abraço fraterno e admiração!!! Maria Lucia

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  6. Um texto que atrai a atenção. Só as pareces devem ser cúmplices desses momentos de carinho e amor. São momentos únicos, divididos entre os dois, apenas... Aplausos Poeta.

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