sexta-feira, 8 de outubro de 2021

Das Minhas Lembranças 17


Em 1987 o recém eleito Deputado Estadual por Minas Gerais, Nilmário Miranda convida a militância para a plenária do mandato.

   À época, afastado da luta política, considerei que o deputado era um polo de atração, assim decidi voltar à participação política. À partir dessa plenária dois grupos de trabalho foram organizados: o que se engajaria na organização dos movimentos populares e o da criação de um jornal. Do movimento popular nasceu o projeto da Casa do Movimento Popular e da comunicação a criação de um jornal impresso, nos moldes do Jornal dos Bairros, com outro nome, o Folha Popular, não me recordo bem se era esse o nome.  Eu me engajei no projeto da casa. Na medida em que o projeto avançava e a disputa política se acirrava, uns desistiam, outros e outras se incorporavam. Do projeto inicial eu me lembro do Peixe, Jorge (Segrac), Durval Ângelo, Antonia Puertes, Çãozinha, Lúcia Helena Hilário,  Joaquim Jerônimo, Hamilton Reis...

   A disputa política mais acirrada foi entre o futuro vereador por Contagem, Durval Ângelo e o deputado Nilmário Miranda. Mantive distante desse embate, sem deixar de ser um observador atento. O fato é que a Casa foi erguida e está lá, na Av. David Sarnoff, próxima do início da Av. João César de Oliveira. O jornal não vingou.

   Sobre as divergências ocorridas nesse processo, falarei no capítulo 18.

 




J Estanislau Filho


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